Páginas


quarta-feira, 31 de março de 2010

Recente Fotos Declamando Enquanto Coral Cantava


Recitei recentemente no dia 21/03/2010, o poema "Enquanto o coral cantava" de Myrtes Mathias  na Assembléia de Deus em Goiânia.  Essa poesia tem 4 minutos e foi acompanhada com o fundo musical  "The rose" na flauta de pam de Gheorghe Zamfir. A emoção e a unção do Espírito Santo contagiou a congregação, quando essas palavras sobre a volta de Cristo eram recitadas com profunda inspiração divina.

Leiam, decorem e recitem essa poesia, ela já foi postada aqui, vejam no marcador "poesias do meu repertório."

quarta-feira, 24 de março de 2010

Fotos da declamação da poesia "O Eterno Natal",em 25/12/1992 e "Enquanto o Coral Cantava" em setembro de 1993.

Eu declamando a poesia "Eterno Natal " de Daria Gláucia, no natal de 24/12/1992, aos 17 anos, iniciando minha carreira de declamador. Recitava para minha saudosa e adorável Vovó Nazareth Filgueiras, folheando uma Bíblia grande, na Igreja Adventista do 7º Dia Central de Boa Vista-RR. Leiam a poesia:

O ETERNO NATAL
                                 Daria Gláucia

      Abro o livro, vovó, aquele livro que você lia com ternura infinda, e na mesma ansiedade de criança, releio a velha história do natal....
     E lenta, lentamente, vovozinha, as páginas virando, vou sentindo de longa antiguidade, muito além, um perfume sutil, que vem surgindo das campinas floridas de Belém... e sobe, pelo ar, suavemente, perdida nas distâncias das alturas, um murmúrio de vozes, vozes danjos, rasgando a espessa paz dessas planuras, e, no fundo, da noite constelada, vejo subir...
__doce visão de luz, a lâmpada de Deus _estrela linda pra clarear a choça de Jesus!
   Agora vovozinha, o livro fecho, mas vejo o mundo __ livro colossal, as velhas folhas denegridas, sujas das poeiras das guerras e do mal, por séculos esparsas como levadas por um vendaval!
   Mas eu tenho, vovó, tenho esperança, com a mesma fé dos tempos infantis, que o mundo inda será um livro novo, todinho de gravuras e paisagens de rútilo matiz.
    E trago ao coração uma certeza que atravessou comigo toda a infância pura e sem igual:
__Um dia a divina criança de Belém pequena se fará mais uma vez, para caber em cada coração... na luz infantil da estrela santa levaremos nalma esta alegria, quais sininhos da noite festival; e, no mundo de Deus, linda tão linda, será eterna festa de NATAL !


Eu declamando a poesia "Enquanto o Coral Cantava" de Myrtes Mathias, em setembro de 1993, Palácio da Cultura, Boa Vista-RR.

segunda-feira, 22 de março de 2010

VAMOS DECLAMAR PARA JESUS!!!!!

Prezados leitores!




Primeiramente, quero agradecer ao poeta Sammis Reachers, pela entusiasta divulgação do meu blog no seu recente post.



Atenção, convido a todos poetas, declamadores e admiradores da poesia evangélica, que nos unamos num manifesto de resgate da declamação das poesias nos cultos. Essa nobre arte, que toca a alma, através das palavras que falam de amor, verdade e salvação em Cristo Jesus.



Nesse último final de semana, vivi uma rude experiência, quando fui convidado a declamar uma poesia num culto de uma igreja local, mas não citarei o nome da congregação, por questão de bom senso. Era um culto dirigido por jovens, uma espécie de noite de louvor, onde cantaram e tocaram várias bandas, e acreditem, pasmem! O culto terminou e o Pastor chegou para mim e disse que:” infelizmente a juventude não permitiu a poesia, pois as bandas tinham muitas músicas para serem apresentadas”. Realmente foi uma grave insensibilidade e indelicadeza, o que demonstra a falta de interesse, ou quem sabe de conhecimento dessa juventude cristã atual, pelas mensagens poéticas.



Não quero aqui culpar ninguém, mas quero evidenciar que, existe em nossas igrejas a falta de divulgação e sobretudo a ausência de prestígio para com a arte da declamação.



Vamos declamar para Jesus!!!!

sexta-feira, 19 de março de 2010

A IMPORTÂNCIA DE UM FUNDO MUSICAL .

Um bom fundo musical, na hora de declamar uma poesia é de vital importância.

Eu sempre utilizei música instrumental nas minhas recitações, eis que dão um toque especial de serenidade e requinte para a declamação do poema ou poesia.
Tenho mais preferência às músicas instrumentais com piano, violino ou flauta. A flauta de pan é maravilhosa, suavizante e empolgante.

Recitar sem um fundo musical torna a declamação um pouco cansativa e sem emoção, principalmente para quem ouve.O volume do som do fundo musical, não deve ser muito alto, nem muito baixo, deve ser de maneira que não sobressaia a voz do declamador.

Ao escolher um fundo musical, procure verificar se o tempo da música consegue ser igual ou maior ao tempo da sua declamação, senão, correrá o risco da música acabar e você ficar recitando sem o som do fundo musical.

Atualmente, tenho utilizado música instrumental com "flauta de pan" do músico romeno, Gheorghe Zamfir, o qual pode ser encontrado no site do youtube.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Poesia "Enquanto o Coral Cantava" de Myrtes Mathias.

Conforme eu havia prometido, segue abaixo, uma das primeiras poesias que declamei, e considero uma das minhas prediletas.


ENQUANTO O CORAL CANTAVA



                                                                                             
Enquanto a música enchia o templo,

Eu vi o Rei.

Vestido de majestade, coroado de honra,

Um cetro de poder e glória na mão,

Ele voltava.



Livre dos sapatos e dos preconceitos,

Da doença e da fadiga.

Feliz, como uma criança que se atira

Na direção do Pai__ depois de uma ausência

Que só fez maior o amor e a necessidade de ver__ eu corria

No meio da multidão, que erguia palmas brancas

Em saudação Àquele que voltava.



Lá estavam Livingstone, Carey, Bratcher,

Corinto, Miranda Pinto...

Lá estavam os vultos frágeis,

Ana de Ava, Nomei Campelo, Caíta,

Lotie Moon...

Os missionários de todas as raças.

Os grandes que se fizeram pequenos,

Os pequenos que a fé tornou gigantes:

Bagby, Taylor, D.Chiquinha,

que eu conheci quebrando coco babaçu, para o sustento da obra que eles começaram.

Lá estavam D. Maria e D. Carmem

__um corpo perfeito no lugar daquele que a lepra deformara.

Lá estavam Darito e os companheiros de enfermaria que ele levara a Cristo, livres do balão de oxigênio.

E do terrível clima de segregação.

Lá estavam meus amigos cegos, com os olhos enormes de luz e expectativa;

Meus priminhos mudos, entoando mais alto que todos, o canto de vitória e gratidão.

Livres de grades e de cadeiras de rodas, lá estavam muitos que eu conhecera prisioneiros da doença e do pecado. Lá estava meu irmão que Deus levou tão cedo.

Lá estavam os mártires de todas as épocas, do tempo dos césares e das cortinas de ferro

e de bambu .

Lá estavam homens de pele escura e alma cor de neve; índios de brilhantes cabelos, crianças de todas as raças, cantando hosanas como na entrada triunfal de Jerusalém.

Lá estavam os meninos do Tocantins, os barqueiros do São Francisco, a gente do Araguaia, os colonos da Transamazônica, que se haviam tornados súditos do Caminho maior.

Num milagre sem explicação a multidão de mil cores, que entoava hinos em mil línguas e dialetos.

Era absolutamente igual, no sentimento que fazia de todos, uma só corrente de alegria, formada por mil elos de amor.



Eu disse que todos estavam lá?

Não sei. Parece-me que havia lacunas na multidão e no coração do Rei. Muitos estavam ausentes, presos a cuidados terrenos, deixando a escola suprema

para um amanhã inexistente,

Oferecendo a Momo um último holocausto,

Como se fosse possível

Servir a dois senhores,

Abraçar o mundo, sem desprezar o Rei.



E foi assim, enquanto o coral cantava,

Que pude sentir o quanto amava o Rei,

O quanto meu coração agradecia,

Por estar entre os salvos;

Por chamá-lo pelo nome que Madalena usou quando o reconheceu:

__Voltaste, Raboni ! Aleluia!

Bem –vindo sejas, meu Senhor, meu Deus!

blogsblog

BlogBlogs.Com.Br

segunda-feira, 15 de março de 2010

BREVE HISTÓRICO DA MINHA CARREIRA DE DECLAMADOR

Comecei a declamar quando tinha 17 anos, na Igreja Adventista do 7º Dia, em Boa Vista-RR, isso foi no ano de 1992.

O interesse pela poesia foi despertado em mim, quando vi minha mãe, Pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular, recitar a poesia “Enquanto o Coral Cantava” da saudosa Myrtes Mathias, (hoje eu declamo essa poesia, é uma das minhas preferidas). Logo após, vi um pastor declamando um poema do Mario Barreto França, na época, achei fascinante a arte da declamação.

A primeira poesia que eu recitei foi da Myrtes Mathias, Cantai poetas e estrelas..., publicada no livro Há um Deus em tua Vida.
Desde então, comecei a me identificar com a obra da Myrtes Mathias, e passei a declamar vários de seus poemas, seguem os quais: Reencontro, Louvor só Louvor, Secretário de Jesus Cristo, entre outros.Também ousei recitar a obra de Mario Barreto França e Gióia Júnior. No dia das mães, dia dos pais, Natal e Ano Novo, as minhas recitações passaram a ser presenças obrigatórias nesses cultos.
Houve um momento memorável, quando recitei a poesia  "O Eterno Natal" de Daria Gláucia, em 24/12/1992, no palco da Igreja, com a presença de minha saudosa avó paterna Nazareth Filgueiras.

Atualmente estou organizando o meu repertório de poesias decoradas, o qual pretendo postar nesse blog.
Pretendo com o ministério da declamação: ministrar cursos, recitar poesias onde for convidado, em cultos e congressos com o intuito de pregar o amor de Deus e a sua salvação.
 
BlogBlogs.Com.Br